Manifestantes foram reprimidos a tiros de bala de borracha e gás lacrimogêneo (Foto Joka Madruga/APP)
Manifestantes foram reprimidos com bala de borracha e gás lacrimogêneo (Foto Joka)
Pelo menos 170 manifestantes ficaram feridos em um ato em frente à Assembleia Legislativa do Paraná, em Curitiba, hoje (29), numa ação considerada truculenta da Polícia Militar. A maioria dos manifestantes feridos é professor. A ação foi considerada truculenta pelo Sindicato dos Professores do Paraná. Os feridos receberam os primeiros socorros no prédio da prefeitura da cidade e na sede do Tribunal de Justiça, que ficam nas proximidades do local. Destes, pelo menos 45 foram levados para unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e hospitais da região. A ação da polícia foi determinada pelo governador Beto Richa (PSDB). 17 policiais se negaram a cercar os professores e foram presos. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná diz que 20 policiais ficaram feridos. Os professores, em greve desde segunda-feira, protestavam contra um projeto de lei (PL) que altera a Previdência estadual. O projeto foi aprovado no início da noite, em segundo turno, pela Assembleia Legislativa do Paraná. A confusão começou por volta das 15h, no Centro Cívico, em frente ao prédio, quando os deputados estaduais começaram a sessão. Os manifestantes, em sua maioria professores, tentaram romper o perímetro de segurança que a Polícia Militar (PM) traçou em torno da Assembleia Legislativa. Os policiais usaram bombas de gás, balas de borracha e jatos de água para dispersar os manifestantes. Os professores recuaram, mas a polícia continuou jogando bombas de efeito moral. (Ubatã Notícias)