Funcionários deixam embaixadas dos EUA por medo de zika
O Departamento de Defesa dos EUA também ofereceu a seus funcionários civis e militares a possibilidade de serem transferidos se houver grávidas entre seus familiares (Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas) |
Seis funcionários de embaixadas dos EUA em países que registram epidemia
de zika pediram para deixar seus postos em razão de temor dos efeitos
da doença em grávidas de suas famílias. O Departamento de Estado não
revelou se o Brasil está entre os países afetados pela decisão, que
também abrange 14 familiares dos servidores.
Segundo o governo americano, os pedidos de transferência foram
registrados em países para os quais o Centro de Prevenção e Controle de
Doenças (CDC) emitiu alertas de viagem. A instituição recomenda que
mulheres grávidas evitem nove países da América do Sul: Brasil, Bolívia,
Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Suriname e
Venezuela.
Segundo reportagem do jornal The New York Times, o Departamento de
Defesa dos EUA também ofereceu a seus funcionários civis e militares a
possibilidade de serem transferidos se houver grávidas entre seus
familiares. O CDC sugere que as pessoas que viajarem para áreas afetadas
pelo zika usem repelentes e roupas que cubram braços e pernas. Os
homens casados com mulheres grávidas devem usar preservativos nas
relações sexuais se viajarem para uma das regiões onde o vírus se
propaga.
Cerca de 40 milhões de pessoas transitam por ano entre os Estados
Unidos e os países que registram o vírus zika. Além do elevado número, a
maioria dos infectados não tem sintomas da doença, o que torna ineficaz
a verificação de saúde nos aeroportos. (AE)
Funcionários deixam embaixadas dos EUA por medo de zika
Reviewed by Redação IN
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terça-feira, fevereiro 16, 2016
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