Chikungunya: Bahia registra 10.420 casos a mais da doença em 2020
Nos cinco primeiros meses de 2020, a Bahia registrou 10.420 casos a mais de chikungunya em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com os dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), do dia 29 de dezembro de 2019 até o dia 16 de maio deste ano, foram registrados 11.944 casos notificados da doença, comparado aos 1.524 casos registrados nos cinco primeiros meses do ano passado.
Este número é maior que o registrado em todo período de 2019, que contabilizou, em 12 meses, 10.191 casos notificados da doença viral. Segundo a Sesab, 225 municípios baianos já identificaram casos suspeitos de chikungunya. Sendo que, neste ano, as cidades de Irecê, Feira de Santana, Mundo Novo e Cruz das Almas já apresentaram um coeficiente de incidência de mais de 80 casos para cada 100 mil habitantes.
De acordo com a médica infectologista da Hapvida, Silvia Fonseca, uma das explicações para o aumento de casos está relacionada ao período das chuvas e, com isso, a facilidade de acúmulo de água parada, foco do mosquito aedes aegypti, transmissor do vírusSintomas
Os sintomas da chikungunya são parecidos com os da dengue e da zika, também transmitidas pelo aedes aegypti. A principal diferença, segundo Silvia Fonseca, é a permanência de dores nas articulações, que podem permanecer por várias semanas.
“As três doenças transmitidas pelo mosquito apresentam dores nas articulações, mas elas acabam, geralmente, muito rápido. Com a chikungunya não, essas dores podem se prolongar por semanas, juntamente com a febre”, adverte a médica infectologista.
Foi justamente com as dores nas articulações que Iasmyn começou a suspeitar que estaria com a doença. “Além das dores, também surgiram algumas manchas e erupções na pele e são todas muito dolorosas, gosto amargo na boca, cabeça e olhos doem”, ressalta.
Chikungunya: Bahia registra 10.420 casos a mais da doença em 2020
Reviewed by Giro Ibirataia
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quarta-feira, maio 27, 2020
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