Dono de empresa envolvida no escândalo Covaxin é acusado de dar calote de R$ 8 milhões


Tido como “queridinho’ do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), o empresário Francisco Maximiano, dono da empresa envolvida no escândalo da Covaxin, é acusado de dar calote de R$ 8 milhões no fundo de Previdência da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Rio de Janeiro.

A informação é do blogo do Octavio Guedes, do portal G1. A empresa Rompro, de Maximiano, está sendo processada pela OABPREV-RJ, que pediu a apreensão de bens da empresa e do empresário para garantir que os aposentados e pensionistas não paguem a conta.

Maximiano também é acusado de dar um golpe no Ministério da Saúde. Recebeu R$ 20 milhões e não entregou os medicamentos. Com a Precisa Medicamentos, ele conseguiu vender a Covaxin mais cara de todas para o governo Bolsonaro.

Assinou contrato no dia 25 dia de fevereiro e, nove dias mais tarde, o coronel do Exército Élcio Franco, então Secretário Executivo do Ministério da Saúde, mandou ofício pedindo mais US$ 50 milhões.

Funcionários do Ministério alertavam sobre irregularidades no processo que, mesmo assim, ia adiante. O dinheiro já estava reservado. Ia ser pago para uma empresa em Singapura, cujo o nome não aparece no contrato, que aliás, não tinha fiscal naquele momento.

Maximiano representou a única vacina cujo processo de negociação teve a participação do presidente Bolsonaro. Ele sinalizou para o governo da Índia que compararia a Covaxin. Ainda de acordo com o portal G1, outra empresa de Maximiano, a XIS Internet Fibra S.A. tem relação com o senador Flávio Bolsonaro.

Em outubro de 2020, o senador intermediou uma reunião por videoconferência entre Maximiano e o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.
Dono de empresa envolvida no escândalo Covaxin é acusado de dar calote de R$ 8 milhões Dono de empresa envolvida no escândalo Covaxin é acusado de dar calote de R$ 8 milhões Reviewed by Redação on sábado, julho 10, 2021 Rating: 5

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