Bahia possui 27 empregadores na ‘lista suja’ do trabalho escravo

 Crédito: MPTBA/Divulgação

A Bahia possui 27 empregadores na “lista suja” do trabalho escravo após a última atualização realizada pelo governo federal no dia 05 de outubro. O documento que reúne os empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à escravidão no Brasil recebeu o acréscimo de 204 novos nomes, sendo 14 deles no estado. As denúncias englobam 106 trabalhadores, a maioria exercendo atividades em fazendas e garimpos no interior do estado.

Ao todo,19 cidades foram citadas no relatório: Sento Sé, Santa Luzia, Elísio Medrado, Xique-Xique, Mulungu do Morro, Ribeirão do Largo, Salvador, Canavieiras, Santa Cruz Cabrália, Ilhéus, Feira de Santana, Várzea Nova, Angical, Baixa Grande, Cardeal da Silva, Uruçuca, Ipirá, Jacobina e Itabuna.

O levantamento é realizado pelo Ministério do Trabalho a partir das denúncias provenientes do Sistema Ipê e que já passaram por processo de julgamento. Na primeira atualização em abril, apontava 289 empregadores, e agora soma 437. Com as novas denúncias incorporadas no relatório, a Bahia ocupa, junto com o Piauí, o quarto lugar entre os estados brasileiros com mais empregadores que submeteram pessoas a condições análogas à escravidão.
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