Maraú: Dr Ravan tece duras críticas à cobrança de tarifa de visitação para turistas

O médico Isravan Barcelos – Dr Ravan – pré-candidato a prefeito, teceu duras críticas à implantação da Tarifa de Manutenção de Maraú, batizada pela gestão do prefeito Manasses de “TAMMAR”. A tarifa foi implantada inicialmente em dezembro de 2022 para quem chegava à península pelo terminal hidroviário, mas no início deste ano passou a ser cobrada também para quem chega por terra, o que tem gerado indignação em comerciantes, empresários da rede hoteleira, prestadores de serviços e também nos turistas. Dr Ravan falou com exclusividade ao Ubatã Notícias.

Prefeitura cobra taxa para entrar em Barra Grande — Foto: Ubatã Notícias

“Vejo com total indignação e preocupação a criação e execução de tal tarifa num momento como esse, ano de eleições municipais, cuja situação financeira e de gestão como um todo é questionada; falta investimento em educação, não há diálogo com servidores efetivos e/ou contratados, os serviços de saúde são insuficientes, a falta de assistência ao turismo é notória, falta articulação com as esferas estadual e federal na promoção de ações conjuntas para solução de demandas históricas como abastecimento de água potável e saneamento básico, abandono total das comunidades rurais”, destacou o médico.População critica coleta de lixo — Foto: Ubatã Notícias

O pré-candidato apontou também falta de direção por parte da gestão municipal. “Não há sequer qualquer planejamento para o efetivo uso dessa tributação; não fora apresentado para população qualquer objetivo específico para destinação dos recursos, apenas objetivos gerais, vagos, subjetivos, que denunciam por si só, em nossa opinião, interesses escusos, diversos daqueles de interesse público ou mesmo do turismo local”, ressaltou.Vila de Barra Grande, em Maraú — Foto: Darlim Santos/Prefeitura de Maraú

O médico lembrou que todos são impactados de alguma forma pela taxa. “Mesmo não sendo cobrados diretamente, nativos e empreendedores locais são afetados diretamente com a cobrança dessa taxa que constrange e penaliza todos que visitam a Península, não apenas pela cobrança mas, sobretudo, pela ineficiência em produzir resultados”, afirmou.

Dr Ravan ainda enfatizou que confia numa ação por parte do Ministério Público. “Nossa indignação não é suficiente para frear o desgoverno atual que tomou conta de Maraú. Aguardamos posicionamento e ação institucional do Ministério Público Estadual, órgão de controle que representa o interesse público, através de invocação do devido processo legal para coibir ações de caráter abusivo que vão contra preceitos legais fundamentais”, finalizou. (Ubatã Notícias)