Ibirataia: Após assassinato de adolescente de 16 anos; facções criminosas trocaram acusações nas redes sociais

“Assassinato de adolescente em Ibirataia expõe rivalidade entre facções e levanta alerta sobre violência local”

Rayssa de Carvalho, de 16 anos, foi assassinada a tiros na noite do último sábado (18), no bairro Massaranduba, em Ibirataia. O crime, que chocou a população local, ganhou destaque em diversos jornais da Bahia e está sendo investigado pela Polícia Civil.

Segundo informações preliminares, a adolescente foi atacada enquanto estava na rua. Testemunhas relataram que o suspeito fugiu em direção a um matagal próximo ao local do crime. Rayssa não resistiu aos ferimentos e morreu ainda na cena do ataque.

“Mensagens de facções criminosas nas redes sociais acirram tensões e levantam suspeitas sobre o assassinato de Rayssa”

O caso chamou ainda mais atenção após facções criminosas utilizarem as redes sociais para se pronunciar sobre o crime. O jornalista Jean Mendes, em um vídeo publicado em sua página, destacou que as facções Bonde do Maluco (BDM) e Comando Vermelho (CV) supostamente trocaram acusações online.

De acordo com o relato, a facção BDM teria divulgado uma nota nas redes sociais negando qualquer envolvimento com o assassinato de Rayssa. Já a facção rival, CV, também supostamente publicou um comunicado assumindo o crime. Segundo essa publicação, a adolescente teria sido morta por atuar como informante do grupo rival, passando informações, vídeos e dados estratégicos.

Embora as mensagens atribuídas às facções tenham viralizado, a autenticidade delas ainda não foi confirmada pelas autoridades. “Essas informações estão sendo analisadas pela polícia, mas é necessário muito cuidado com o que circula nas redes sociais. Fatos assim podem prejudicar as investigações ou criar falsas narrativas”, afirmou um agente da Polícia Civil, que preferiu não ser identificado.

A polícia segue investigando o caso para identificar os autores do homicídio e confirmar os possíveis motivos do crime. Até o momento, ninguém foi preso.

A morte de Rayssa reforça a preocupação das autoridades e da comunidade com o aumento da violência em Ibirataia, muitas vezes associada à disputa pelo controle do tráfico de drogas. * Redação Ipiaú