Funcionários teriam furtado quase um milhão de reais do Magazine Luiza de Vitória da Conquista

Foto: redes sociais

A Polícia Civil da Bahia deflagrou, na manhã desta quarta-feira (05/02), a Operação Proditio, cumprindo quatro mandados de busca e apreensão contra uma quadrilha suspeita de furtar mais de R$ 708 mil em produtos e valores da empresa Magazine Luiza, em Vitória da Conquista. As ações ocorreram simultaneamente nos municípios de Vitória da Conquista e Camaçari.

As investigações conduzidas pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) apontam que o esquema criminoso era liderado por um gerente de 34 anos e contava com a participação de outros três funcionários – uma mulher de 34 anos e dois homens, de 30 e 22 anos. Eles utilizavam seus cargos dentro da empresa para desviar produtos, manipular estoques e realizar transações fraudulentas em nome de clientes.

Esquema de fraude e furto

Segundo a polícia, o gerente da loja omitia conferências de estoque, permitindo que o líder de estoque ocultasse produtos e realizasse trocas irregulares. A funcionária de 34 anos autorizava retiradas sem nota fiscal e recebia pagamentos via PIX de clientes, sem repassar os valores à empresa. Além disso, ela teria utilizado um cartão de crédito de uma cliente sem autorização para comprar uma mesa de jantar em nome do marido.

Outro funcionário, de 30 anos, alterava registros de estoque e manipulava dados de produtos para encobrir as fraudes. Já o colaborador de 22 anos compartilhava senhas e também realizava transações fraudulentas. O grupo vendia os produtos desviados em redes sociais, segundo a investigação.

Mandados cumpridos e apreensões

Durante a operação, foram apreendidos dois notebooks e quatro celulares, que serão periciados. Todos os investigados foram indiciados pelo crime de furto qualificado mediante fraude, com pena prevista de 2 a 8 anos de prisão.

A ação foi coordenada pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Vitória da Conquista (DRFR), com apoio da 10ª COORPIN e da Delegacia Territorial de Camaçari (DT Camaçari). As investigações seguem para identificar possíveis outros envolvidos no esquema.