Ibirataia: “O CAPS” Um Refúgio de Esperança e Superação

No coração de nossa comunidade, onde tantos lutam para reencontrar o equilíbrio e a dignidade, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) se ergue como um verdadeiro farol de esperança. Entre histórias de desafios e conquistas, uma figura se destaca: Pool Rocha, cuja jornada reflete não apenas a importância do tratamento oferecido pela instituição, mas também o imensurável potencial dos pacientes que encontram, no acolhimento e na assistência, o impulso necessário para renascer.

O CAPS não é apenas um espaço de tratamento; é um campo de garimpo, onde diamantes brutos são lapidados. Entre esses tesouros humanos, destaca-se a Sra. Luziane, cuja história ilustra com perfeição o poder transformador da instituição. Com coragem, ela enfrentou sua maior batalha: superar o próprio preconceito. "Eu achava que o problema estava nos outros, mas, ao passar pelo tratamento, percebi que o maior obstáculo estava dentro de mim. Hoje, olho para cada um dos meus colegas e vejo potencial, vejo humanidade, vejo futuro", compartilha Luziane, emocionada.

A obra Eu Não Sou F23, de autoria da escritora ibirataense Luziane Souza Pereira, apresenta uma contribuição literária de grande relevância e impacto, destacando-se pela originalidade e profundidade com que aborda questões de identidade, resistência e individualidade. A escrita de Luziane é envolvente e intensa, capaz de conduzir o leitor por uma jornada de autoconhecimento e transformação, ao mesmo tempo em que desafia convenções sociais e narrativas padronizadas. Eu Não Sou F23 é uma escrita de resistência!

Luziane tem cinco livros publicados: A Realidade é um Copo, Os Opostos se Atraem, Zé Engole Choro, Só Começando, e Tempo de Recomeçar. Ela imprimiu 100 livros na Gráfica e Editora Lucel, em Diadema, São Paulo.

A trajetória de Pool Rocha é um exemplo vivo do impacto positivo que um tratamento adequado pode ter. Com dedicação e apoio profissional, ele conseguiu transformar desafios em aprendizados e, mais do que isso, em motivação para seguir em frente.

O que o CAPS oferece vai muito além de atendimento médico e psicológico; ele entrega um novo sentido de vida, um resgate da autonomia e da autoaceitação. E, ao fazer isso, ensina uma lição valiosa para toda a sociedade: devemos olhar para cada indivíduo com empatia, pois, se dermos a oportunidade certa, encontraremos verdadeiras joias preciosas onde menos esperamos.

No fim das contas, o que diferencia uma pedra comum de uma joia rara é apenas o olhar de quem observa. E o CAPS segue lapidando vidas, provando que toda história merece ser contada e que, com acolhimento e dedicação, todos podem brilhar.